Nesta obra, o primeiro romance do autor, publicada na Itália em 1980, e no Brasil em 1983, Eco utilizou um roteiro policial, no estilo do inglês Arthur Conan Doyle, que prende fortemente a atenção do leitor. Sucesso em várias línguas, foi levada para as telas em 1986, atingindo um público ainda maior. A expressão "o nome da rosa" foi utilizada na Idade Média, significando o infinito poder das palavras. A rosa subsiste por seu nome, apenas; mesmo que não esteja presente e nem sequer exista. A "rosa de então", centro real deste romance, é a biblioteca de um antigo convento beneditino, na qual estavam guardados, em grande número, códices preciosos: parte importante da sabedoria grega e latina que os monges católicos conservaram através dos séculos
Na última semana de novembro de 1327, em um mosteiro da Itália medieval, a morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias e noites é o motor responsável pelo desenvolvimento da ação. Um monge franciscano é chamado para solucionar o mistério e cai nas malhas de uma trama diabólica.
Na forma de uma crítica, as violências sexuais, os conflitos no seio dos movimentos heréticos do século XIV, a luta contra a mistificação, o poder, o esvaziamento dos valores pela demagogia, constroem uma genuína reconstituição de época aos olhos do espectador.
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